LOTE 023
PEIXE-ANUAL-DE-IGUAPE
Sem Licitante
LANCE INICIAL
R$100,00
Incremento Mínimo: R$10,00
visualizações: 567
encerra em:
LEILOEIRO OFICIAL
Rogério Damásio de OliveiraJUCESP 1021
ONG – INSTITUTO JEREMIAS DE OLIVEIRA FRANCO*
LEILÃO DE OBRAS DE ARTE EM MADEIRA
LEILÃO BENEFICENTE
Online
Encerramento: 09/02/2022 19:00
Lance Inicial: R$100,00
Local do Leilão: Rua João Antônio de Oliveira, 1053 - SÃO PAULO - SP
Configurações do Leilão Online
(Para encerramento dos lotes)
Intervalo de tempo entre os lotes: 00:03:00
(intervalo de tempo definido entre cada lote)
Faixa de acréscimo de tempo: 00:01:00
(para novos lances ofertados dentro dessa faixa)
Tempo a acrescentar: 00:02:00
(caso sejam ofertados novos lances
dentro da faixa de acréscimo)
dentro da faixa de acréscimo)
Últimos Lances
Comitente: ONG – INSTITUTO JEREMIAS DE OLIVEIRA FRANCO*
Descrição: Obra: Peixe-anual-de-Iguape
Artista: ROCA
Espécie retratada: Campellolebias dorsimaculatus
Dimensões: 13cm altura x 50cm comprimento x 12cm profundidade
Peso: 2,800kg
O Vale do Ribeira tem uma abundância tão copiosa, que algumas de suas espécies são desconhecidas até mesmo pela maioria de seus habitantes. É o caso deste peixinho de 4 cm de comprimento, catalogado apenas em 1974 (!) e, até onde a ciência alcança, endêmico em um único lugar, em todo o mundo: o litoral Sul de São Paulo, em especial a bacia do rio Ribeira de Iguape, como sugere parte de seu nome.
A curiosidade sobre a outra parte - peixe anual? - rendeu à espécie o nome de "peixe das nuvens". Hoje, sabe-se que os peixes surgem, aparentemente do nada, em poças d'água temporárias por depositarem seus ovos no lodo sob folhas e restos vegetais, eclodindo no período de chuvas seguinte.
Vítima fácil da ocupação humana sobre a restinga, da expansão da agricultura à dos loteamentos, o peixe-anual-de-Iguape ficou desaparecido por mais de uma década, tendo sido novamente registrado no início de 2021.
Essa história com ares de fábula foi o que bastou para que dois dos maiores defensores da identidade, da riqueza cultural e da generosidade ambiental do Vale do Ribeira - Rodolfo Correa e Carlos Júnior, de onde ROCA - se dispusessem a fazer sua primeira obra de entalhe homenageando essa espécie ilustre. Que ela nade por mares imaginários, distribuindo pelo mundo os encantos do Vale do Ribeira.
Artista: ROCA
Espécie retratada: Campellolebias dorsimaculatus
Dimensões: 13cm altura x 50cm comprimento x 12cm profundidade
Peso: 2,800kg
O Vale do Ribeira tem uma abundância tão copiosa, que algumas de suas espécies são desconhecidas até mesmo pela maioria de seus habitantes. É o caso deste peixinho de 4 cm de comprimento, catalogado apenas em 1974 (!) e, até onde a ciência alcança, endêmico em um único lugar, em todo o mundo: o litoral Sul de São Paulo, em especial a bacia do rio Ribeira de Iguape, como sugere parte de seu nome.
A curiosidade sobre a outra parte - peixe anual? - rendeu à espécie o nome de "peixe das nuvens". Hoje, sabe-se que os peixes surgem, aparentemente do nada, em poças d'água temporárias por depositarem seus ovos no lodo sob folhas e restos vegetais, eclodindo no período de chuvas seguinte.
Vítima fácil da ocupação humana sobre a restinga, da expansão da agricultura à dos loteamentos, o peixe-anual-de-Iguape ficou desaparecido por mais de uma década, tendo sido novamente registrado no início de 2021.
Essa história com ares de fábula foi o que bastou para que dois dos maiores defensores da identidade, da riqueza cultural e da generosidade ambiental do Vale do Ribeira - Rodolfo Correa e Carlos Júnior, de onde ROCA - se dispusessem a fazer sua primeira obra de entalhe homenageando essa espécie ilustre. Que ela nade por mares imaginários, distribuindo pelo mundo os encantos do Vale do Ribeira.
Local de Exposição: NÃO HAVERÁ VISITAÇÃO
Comissão: 5%